Hora 7 Cientistas teorizam que 'vermes zumbis' devoraram carcaça de jacaré no fundo do oceano

Cientistas teorizam que 'vermes zumbis' devoraram carcaça de jacaré no fundo do oceano

Craig McClain, o organizador da missão, afirma que quem comeu o cadáver o arrastou por 9 metros

  • Hora 7 | Matheus Borges*, do R7

Pesquisadores ficaram perplexos ao ver uma filmagem que mostra várias criaturas misteriosas devorando o cadáver de um jacaré no fundo do oceano, perto do golfo do México.

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Isso aconteceu após três répteis mortos, de cerca de 1,5 m e mais de 35 kg, terem sido transportados por biólogos e jogados no mar. O objetivo era observar como criaturas das profundezas reagiriam.

Essa ação faz parte de um projeto de pesquisa que visa investigar o destino dos répteis pré-históricos, os gigantescos dinossauros, sob a hipótese de que eles serviam de alimento para os necrófagos que viviam no escuro.

Enquanto as duas primeiras carcaças foram parcialmente devoradas por caranguejos, isópodes e caracóis, a terceira estava repleta do que os cientistas chamaram de "vermes zumbis". Um animal havia arrastado o jacaré por mais de 9 metros e depois se alimentado dele.

Três cadáveres de jacarés foram jogados no fundo do oceano

Três cadáveres de jacarés foram jogados no fundo do oceano

Reprodução/Louisiana Universities Marine Consortium

Os biólogos voltaram para o local depois de oito dias e encontraram apenas a ossada dos répteis e as cordas que os amarravam.

Craig McClain, o organizador da missão, disse que não havia como saber ao certo o que havia sequestrado o jacaré, mas levantou a hipótese de que certa espécie de tubarão poderia ter sido a culpada.

"Através de um processo de raciocínio e exploração de várias opções, pensamos que uma das duas espécies de tubarão é a candidata mais provável. Essas duas espécies potenciais eram um tubarão-da-groenlândia ou um tubarão-albafar", completou McClain.

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  • Os vermes do tipo são do gênero Bipalium. 'Verme' é apenas um nome genérico para descrever essas planárias venenosas, canibais e resistentes
  • Cientistas não sabem exatamente de onde eles são nativos, mas já os identificaram como espécie invasora no Brasil e sul dos Estados Unidos. Na Europa, até o momento, não foi detectada a presença deles em número suficiente para caracterizar uma invasão realmente perigosaLEIA MAIS: Bizarro: cientistas encontram dezenas de bonecas assustadoras em praia
  • As planárias se alimentam de minhocas e moluscos. Como praticamente não têm predadores, o controle da população é um tanto difícil na maioria dos ecossistemas. Apesar de não serem os predadores mais desenvolvidos que existem, as Bipalium são capazes de rastrear as presas e depois liberar enzimas que começam a digerir a caça
  • Isso seria apenas um problema secundário da natureza se, em 2014, não fosse descoberto que essas planárias possuem uma neurotoxina extremamente perigosa para humanos — e presente em espécies de baiacu e alguns polvosVALE SEU CLIQUE: Muita gente nas redes sociais não achou uma cobra camuflada nesta imagem. Você é capaz?
  • Até o momento, as planárias do tipo são os únicos invertebrados terrestres que comprovadamente possuem a toxina. Por isso, elas são perigosas para humanos e animais nativos. Especialistas europeus, principalmente ingleses, alertam para o perigo representado por elas
  • O animal foi identificado em jardins do Reino Unido, principalmente da Escócia. Em um post do Instagram que viralizou, Gabrielle Reith afirmou ter visto dois deles no jardim da casa onde mora. Cientistas suspeitam que eles tenham chegado ao país de carona em plantas importadas — possivelmente de ilhas da Oceania ou Madagascar. Mas ressaltam que ainda não é o momento de temer uma invasão completa
  • O post gerou uma pequena onda de pânico nos moradores locais, principalmente entre os que moram mais próximo de regiões rurais. O conselho é matar esses animais sem tocá-los. E também, se possível, ficar atento caso haja sumiço de minhocas e caracóis de jardinsNÃO VÁ EMBORA: A boca da maior tartaruga do planeta é um pesadelo assustador
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    Edukeralam/Wikimedia Commons

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    Reprodução/Mirror

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    Flickr/gailhampshire (Sob Licença Creative Commons)

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    Reprodução/Mirror

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    Flickr/Dick Culbert (Sob Licença Creative Commons)

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    Reprodução/Mirror

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    Shubhrajit Sadhukhan/Wikimedia Commons

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    Edukeralam/Wikimedia Commons

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