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'Ouro flutuante': professor encontra pedra rara avaliada em R$ 2,4 milhões em intestino de baleia

Pesquisador encontrou o tesouro em uma praia da Espanha, e pretende doar a substância para ajudar vítimas de um vulcão

Hora 7|Do R7

Um cientista que tentava descobrir como uma baleia morrera em uma praia da Espanha acabou por descobrir um tesouro. Antonio Fernández, professor da Universidade de Las Palmas, investigava o corpo de uma cachalote quando encontrou uma pedra de âmbar — uma substância rara e valiosa também conhecida como "vômito de baleia" — no intestino do animal.

Segundo estimativas, a pedra de âmbar vale cerca de US$ 500 mil (R$ 2,4 milhões, no câmbio atual).

Pedra pode valer mais de R$ 2 milhões
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"O que tirei foi uma pedra com cerca de 50 a 60 cm de diâmetro, com peso de 9,5 kg. (...) Todo mundo estava olhando quando voltei para a praia, mas não sabiam que o que eu tinha nas mãos era âmbar cinza", disse Antonio, em entrevista ao jornal The Guardian.

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O âmbar, inclusive, provavelmente foi a causa da morte do animal, segundo o professor: a pedra causou uma infecção generalizada no corpo do animal ao ser produzida.

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A descoberta foi feita em 21 de maio na praia de Nogales, nas Ilhas Canárias, e o pesquisador disse ao canal Canarias7 que pretende doar a pedra às autoridades locais para ajudar famílias afetadas por uma erupção vulcânica, em 2021.

Baleia foi encontrada morta em praia da Espanha
Baleia foi encontrada morta em praia da Espanha Baleia foi encontrada morta em praia da Espanha

O âmbar cinza (também conhecido como Ambergris) é uma substância rara, produzida pelo sistema digestivo de cachalotes, e muito procurada pela indústria de comésticos, pelo cheiro característico e raridade. Por isso, é conhecido como "ouro flutuante".

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Estima-se que apenas 1% das cachalotes produzam a substância, provavelmente quando não conseguem ingerir certas partes de lulas e polvos gigantes, alimentos favoritos da espécie.

Um âmbar de qualidade comprovada custa cerca de US$ 27 o grama.

LEIA ABAIXO: Pescador de 20 anos acha 'vômito de baleia' no valor de R$ 1,5 milhão

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