Na última segunda-feira (13), uma baleia foi encontrada morta na beira da praia Whiting Avenue, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. O mamífero gigantesco é o nono encontrado na região desde o início de dezembro de 2022.
O animal morto acabou sendo levado até a areia pelas fortes ondas do local, e diversas fotos da cena trágica foram compartilhadas pelo prefeito de Point Pleasant, Paul Kanitra.
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"No momento, estou parado na praia, a algumas centenas de metros da enseada de Manasquan, observando mais uma baleia morta sendo levada pelas ondas", escreveu Kanitra em um post do Facebook.
A organização de conservação ambiental Clean Ocean Action informou que o alto número de mortes de baleias em um período de aproximadamente dois meses não ocorre há cerca de 50 anos na região (Nova Jersey e Nova York).
Eles explicam que "o único fator encontrado diferente dos anos anteriores é o escopo, escala e magnitude excessivos da atividade de usinas eólicas offshore".
A COA afirma que os os projetos de energia eólica offshore, fonte de energia limpa e renovável que se obtém aproveitando a força do vento que sopra em alto-mar, podem ser o motivo das mortes elevadas.
"Esse número alarmante de mortes não tem precedentes no último meio século. O único fator diferente dos anos anteriores é o escopo, escala e magnitude excessivos da atividade de usinas eólicas offshore na região", disse a organização, em comunicado.
Apesar dos apontamentos da COA, cientistas do Bureau of Ocean Energy Management afirmaram que não existem evidências do motivo da morte dos animais.
“E até o momento, nenhuma mortalidade de baleias foi atribuída a atividades eólicas offshore”, diz Lauren Gaches, diretora de assuntos públicos da National Oceanic and Atmospheric Administration Fisheries.
O prefeito da cidade lamentou a morte de mais uma baleia e afirmou que está à espera da autópsia. "É do tamanho de um ônibus e poderia facilmente desembarcar em Point Pleasant Beach. Eu garanto a você que, se isso acontecer, iremos testá-lo pessoalmente e chegar ao fundo disso. Governador, quando isso deixa de ser coincidência? Quantos mais serão necessários?", escreveu ele.
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