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Uma rua na cidade de Katni, região central da Índia, estava interditada para obras. No final da madrugada da última segunda (21), um homem que passava por ali não leu os avisos de 'cuidado' e, bêbado, desabou em um buraco. Ficou ali mesmo, dormindo, chapado. Quase ao amanhecer, operários que trabalharam na via apareceram e asfaltaram o buraco, sem saber que havia alguém ali dentro. O serviço foi concluído e logo apareceu a mão de uma pessoa no meio do buraco. O sujeito acordara e, desesperado, tentava sair dali. Mas era tarde demais. Ele acabou morrendo
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Ele se chamava Latori Barman, e tinha 45 anos. Mas... Barman? Parece até brincadeira de mau gosto. Mas esse sobrenome foi uma coincidência macabra numa história real e apavorante
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O episódio da morte de Latori foi noticiado pelos principais jornais do país, como o Times of India, e repercutiu na Europa — foi destaque nos principais periódicos da Europa, como o britânico Independent e o Guardian, além, claro, dos tabloides ingleses. Alguns divulgaram o vídeo que mostra o corpo do homem sendo retirado do local. Ele já estava morto
Reprodução (Mirror)
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Latori, que era casado, voltava para casa, após sair de um bar onde tinha passado a noite bebendo, antes de cair no buraco. Na sexta (18) ele tinha ido ao mesmo bar, mas com a mulher. Na noite da tragédia, ela estava em casa
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Esse é o local onde o homem caiu e ficou preso. A via era de terra e estava sendo asfaltada
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Os operários asfaltaram e chegaram a pavimentar o lugar onde estava o sujeito
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Um caminhão foi usado para tapar o buraco e um rolo compressor completou o trabalho, alisando a superfície
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Latori ainda tentou se salvar, botando a mão para fora para ser visto, desesperado. O asfalto ainda estava fresco. Um pedestre notou a mão humana e avisou os operários. Quando notaram que alguém estava ali, os operários fizeram uma força-tarefa para retirar o asfalto e o homem dali
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Mas, naquela altura, Latori já estava morto. Autoridades isentaram os trabalhadores de culpa
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Uma multidão acompanhou o desfecho dessa história tenebrosa. Latori foi levado para um médico legista, que atestou: ele tinha bebido muito, provavelmente dormiu no lugar e deve ter acordado quando viu que estava enterrado vivo, sob o asfalto
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Ainda assim, parte da multidão que se formou em torno da rua onde Latori foi enterrado vivo partiu pra cima dos operários. Queriam linchá-los. Chegaram a jogar pedras e pedaços de madeira nos homens, mas foram contidos pela polícia. Ruas foram interditadas para que não houvesse linchamento e mais confusão
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Um vídeo arrepiante mostra o corpo do homem sendo retirado da rua. Os próprios operários que enterraram sem saber o homem e policiais retiraram o cadáver
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A polícia informou que o motorista do caminhão que jogou asfalto sobre o buraco e um dos operários que enterraram o sujeito serão indiciados por homicídio culposo, quando não há intenção de matar
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Autoridades de Katni, no estado de Madhya Pradesh, disseram que a família do homem, que era desempregado, receberá uma indenização
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O valor a ser pago, divulgou o governo, será equivalente a R$ 3 mi, o que revoltou indianos pelas redes sociais
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A maioria disse que a quantia era irrisória e que era uma 'afronta', um 'insulto' das autoridades contra a família do homem que morreu enterrado na rua
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Um dos trabalhadores, que não teve o nome divulgado, disse ao Times of India que quando o grupo de operários chegou para trabalhar ainda estava escuro e não havia barulho. 'Ainda não tinha amanhecido. Não dava pra ver nada. Começamos a trabalhar usando luzes', contou
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'Ninguém notou nada. Aquele seria o primeiro buraco que iríamos tapar no dia para asfaltar a rua', disse. 'Claro que, se tivéssemos visto um homem dentro do buraco, não colocaríamos asfalto ali'
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'Tentamos tirá-lo dali com vida. Foi um trabalho frenético para tentar salvá-lo. Mas, infelizmente, não conseguimos', completou
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Outros trabalhadores podem ser indiciados pela morte do homem, segundo a polícia, que ainda está investigando o caso. Não é o primeiro caso de gente que morre em buraco na Índia. Algumas cidades têm verdadeiras crateras nas ruas, chamadas de 'buracos da morte'. Uma garota de 20 anos caiu recentemente em um deles e acabou morrendo, porque a profundidade era grande
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A empresa contratada para fazer o serviço divulgou nota dizendo que não houve negligência dos trabalhadores e que ocorreu 'uma fatalidade'. Lembrou que havia placas informando sobre os buracos. Mas moradores que estavam perto da rua onde Latari morreu disseram que havia pouco informação sobre os ricos no local
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O jornal britânico Guardian informou que mais de 150 mil morrem na Índia, anualmente, em acidentes nas ruas e estradas. A maioria causada por imprudência de motoristas, mas há centenas de batidas e capotamentos provocados por buracos
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Um mulher de 49 anos, que sofria com um câncer e tinha sido declarada morta numa clínica, também foi enterrada viva. Isso aconteceu no cemitério de Peraia, perto de Salônica, noroeste da Grécia. O caso chocou o país e foi manchete nos principais jornais europeus
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Funcionários do cemitério e visitantes disseram ter ouvido 'gritos desesperados' de dentro um caixão, um hora depois de a mulher ter sido enterrada
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'Parecia que alguém vivo tentava ser ouvido e esmurrava o caixão em busca de socorro', disse um dos visitantes a uma emissora de TV grega
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'A mulher gritava muito, era um barulho desesperador', afirmou outro
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Moradores acionaram a polícia e o resgaste. A cova foi então aberta
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Mas o socorro veio tarde demais: a mulher já estava morta
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A causa, segundo a polícia local, foi 'sufocamento'. O corpo da mulher será submetido a um novo exame
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Familiares disseram à polícia que vão processar a clínica. Médicos ouvidos disseram que o coração dela não estava mais batendo e por isso a declararam morta
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Um dos médicos disse que o corpo da mulher, antes de ser enterrada, apresentava 'sinais de rigidez cadavérica'
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Esse é o local no país onde ocorreu a tragédia.
Veja outros casos de pessoas que foram enterradas vivas
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Uma adolescente de apenas 13 anos foi enterrada viva após ser estuprada por dois homens no Paquistão. Apesar da crueldade, a jovem conseguiu cavar um buraco e escapar do túmulo com vida
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Em novembro de 2013, a GCM (Guarda Civil Municipal), de Ferraz de Vasconcelos (SP), foi acionada por uma senhora que ouviu um homem pedindo socorro. Segundo a mulher, ele estava enterrado vivo em uma cova do Cemitério Parque do Cambiri
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No local, os guardas constataram que a vítima havia se enterrado. Durante o relato registrado no boletim de atendimento, Clóvis, de 41 anos, disse que se enterrou porque não suportava mais tantos problemas e queria dar um fim a sua vida
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Um sobrinho de Clóvis contou aos guardas que ele sofre de transtornos psiquiátricos. A Prefeitura da cidade declarou em nota que o homem que foi encontrado no cemitério foi trazido do município de Mauá, após se envolver em uma suposta briga. Ele não é morador de Ferraz de Vasconcelos, nem trabalha para o município
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A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o paciente Clóvis deu entrada no Hospital Regional de Ferraz consciente, mas desorientado. Ele passou por avaliação clínica e psiquiatra, em seguida foi liberado Veja a reportagem aqui
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Outro caso que chocou o mundo foi o deste homem. Alexander Mandón, de 20 anos, não é exatamente uma pessoa sortuda. O colombiano de Cereté foi atingido nada menos que quatro vezes por um raio em um período de seis meses. Depois de passar por esse perrengue todo, Mandón enfrentou outro, bem pior: ele foi enterrado vivo
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Mas como um cara que foi atingido por raios vai parar assim, sem mais nem menos, na cova?
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É que Alexander decidiu se livrar do azar procurando o chefe da aldeia em que ele mora, na Colômbia. O cara é um espécie de curandeiro
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Esse sujeito que se diz curandeiro sugeriu a seguinte coisa ao coitado do Alexander: que ele fosse enterrado vivo. Isso mesmo, ele teria de ficar debaixo de um monte de terra por um tempo. Leia mais aqui
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