O casal celebrou os 75 anos de casamento em março desse ano
Reprodução/The New York TimesHarvey e Irma Schluter são casados há 75 anos. Ele tem 104, e ela, 92.
Os dois velhinhos lembram muito bem de grandes eventos que eles viveram, da primeira vez que viram um avião, até a maravilha de ver Neil Armstrong pisar pela primeira vez na Lua. Harvey até lembra do clima no dia que John F. Kennedy foi assassinado!
Mas claro que nada os preparou para algo tão único quanto ver dois furacões com nomes iguais aos deles devastar os EUA.
"Eu não sei como eles conseguiram ter um Harvey e uma Irma", disse a senhora Schluter. "Eu realmente não sei".
A explicação é simples: desde 1979, a Organização Meteorológica Mundial vem alternando nomes masculinos e femininos para tempestades do Atlântico.
Não é a primeira vez que uma ocorrência natural é batizada de Harvey. Sete outras já tiveram esse nome desde 1981, quando apareceu pela primeira vez em uma tempestade.
Casal 40
Estranhamente, o casal Schluter precede as nomeações de furacão — os dois se apaixonaram no começo da década de 40, e se casaram em 1942.
Depois do casamento, Harvey trabalhou como barbeiro por 45 anos em um estabelecimento próprio em Spokane, Washington. Segundo ele, as melhores coisas que ele fez na vida foram aprender a tocar banjo e ser um pai adotivo.
Irma diz nunca ter sido afetada por desastres naturais. O máximo que o casal precisou fazer foi ficar em casa durante incêndios florestais.
Quando Harvey e Irma nasceram, no começo do século XX, o rádio ainda estava engatinhando. Hoje em dia, eles são bombardeados com notícias colocando seus nomes ao lado de relatos de morte e destruição. Tudo isso numa velocidade que eles jamais acreditariam ser possível há alguns anos.
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