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A polonesa Natalia Sikorska, de 28 anos, foi flagrada tentando roubar uma loja de departamento, a Harrods, em Londres, Reino Unido, onde ela vive. Os itens, um par de sapatos, uma jaqueta, uma bolsa e uma faca de prata, totalizavam quase 4 mil. Era mercadoria de luxo. Natalia poderia pegar anos de cadeia, mas conseguiu escapar do xadrez. O motivo: o juiz do caso a livrou da sentença, alegando que ela é uma "mulher de talentos"
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A revelação foi feita pelo juiz Grant McCrostie e ganhou destaque nos principais jornais europeus
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Ao invés de ficar encarcerada, Natalia, que é estudante de Administração na Universidade de Westminster, em Londres, ficará em liberdade condicional
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Durante audiência no Tribunal de Westminster, ela admitiu que de fato tentou sair sem pagar
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Então o magistrado aliviou a situação: "Você é uma recém-chegada a Londres, é estudante, inteligente, e obviamente uma mulher de talentos consideráveis"
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"Furtar mercadoria de qualquer loja, incluindo a Harrods, é errado. Você colocou seu futuro em risco. Por ter se declarada culpada e por ter um futuro potencialmente brilhante, vamos lidar com isso de uma forma mais leniente que costumamos ter", acrescentou o juiz antes de proferir a sentença
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Natalia pegou 12 meses em regime condicional
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Ficará sem maiores punições
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A não ser, claro, se cometer outra infração
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"Estou dando uma grande oportunidade, então não abuse. Fique fora de problemas", finalizou McCrostie
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A modelo respondeu: "Muito obrigada"
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A decisão, no entanto, não agradou os britânicos
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Natalia já trabalho em lojas de luxo como Saint Laurent Paris, Globe Trotter e Hugo Boss
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Muitos moradores criticaram a decisão do juiz e até detonaram Natalia. "Deveria voltar para o país dela", disseram
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Além de modelo fotográfica, também desfila
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A estudante polonesa Karolina Szumko, de 18 anos, passou por uma situação semelhante. Ela causou em uma balada em Londres. Tinha tomado meia garrafa de vodca e chegou bêbada ao clube no bairro de Notting Hill. Arrumou confusão com seguranças da casa. Furiosa, atacou os funcionários a tapas. Quando a polícia chegou, ofendeu policiais com insultos racistas. Mas o desfecho dessa história revoltou os britânicos. O juiz que decretou a sentença se recusou a enviá-la para a prisão. Motivo, segundo ele: "É uma mulher nova, uma dama, não há necessidade"
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A confusão na balada aconteceu em 15 de dezembro de dezembro de 2016. Karolina foi levada aos tribunais recentemente. A corte britânica ouviu relatos de funcionários do clube Notting Hill Arts Club e dos policiais. Eles contaram que a garota chutou e tentou socar os seguranças da balada. Agrediu ainda o gerente, Ralph Laurila, com uma bofetada
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Acabou dominada pelos seguranças. Quando a polícia chegou ao local, a polonesa passou a bradar um discurso racista contra os guardas: "Vocês fingem ser brancos", berrava. "Não passam de um monte de vagabundos pretos e muçulmanos. Não deveriam estar vestidos de policiais". Fez mais: disse que os oficiais e os funcionários da balada eram "racistas" e tinham tratado a garota "com grosseria e brutalidade"
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Karolina — que mora desde os 13 anos em Ealing, oeste de Londres, e estuda fotografia na Universidade de Kingston — também os xingou, dirigindo-se a um policial negro: "Você não passa de um ignorante", berrou, antes de proferir inúmeros palavrões. A estudante, que enfrentava acusações de agressão, racismo e desordem pública, foi presa. No caminho para a delegacia, cuspiu nos policiais. Pagou fiança e foi solta, até ser julgada, esta semana, no tribunal em Londres
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Mas o juiz Adrian Turner, após analisar o caso, decretou a sentença que provocou indignação geral nas redes sociais: "A acusada apresentou uma postura condenável, que me deixou horrorizado: bebeu demais, causou desordem, atacou policiais e teve uma postura racista. Foi um resultado de uma noite em que ela abusou do álcool. Mas não vou mandar uma garota para a prisão somente por causa disso. Ela é uma dama, muito nova, e certamente está arrependida do que fez"
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O magistrado afirmou ainda: "Arrisco dizer que a acusada não estava ciente do que disse e fez na casa noturna". O juiz Turner livrou-a da cadeia, mas decretou 150 horas de trabalho comunitário e multa de cerca de R$ 600 para cada vítima dos ataques da estudante
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A prisão — destino comum a acusados de racismo, ataque a policiais e agressões — foi descartada por Turner. Ele repetiu: "Não vou enviar uma menina dessas para prisão". A acusação promete recorrer da sentença
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