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A americana Stacie Halas, de 34 anos, não começou lecionando. Antes de dar aulas de Ciências para o ensino médio na Haydock Intermediate School, em Oxnard, na Califórnia (EUA), ela atuava numa área bem diferente. Era atriz de filmes adultos. Ninguém sabia de nada. Mas acabou descoberta por vídeos na internet. Foi o suficiente para destruir a carreira dela
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Usava até outro nome: Tiffany Six. Fez vários filmes, mas, entre um e outro, estudou. Conseguiu diploma para trabalhar como docente. Formada, ela continuou fazendo filmes e passou a ter uma vida dupla
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Lecionava de dia e fazia filmes à noite. Até que os alunos descobriram tudo e o mundo veio abaixo para Stacie
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É que os diretores da escola souberam que os alunos estavam baixando e compartilhando filmes de Stacie, ou Tiffany, pela escola
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Decidiram demiti-la por justa causa, apesar de ela alegar que só fazia o trabalho dos filmes para reforçar a renda
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A explicação não convenceu e Stacie foi para o olho da rua. Para poder pagar as contas, ela manteve o trabalho como atriz pornô
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Stacie entrou na Justiça para poder ter o emprego de professora de volta
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Mas o tribunal local negou um recurso para ela voltar à sala de aula
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Ela tenta agora reverter a situação em instâncias superiores
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A professora alegou que não parou de fazer filmes porque o cara com quem ela namorava a deixou
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Stacie disse que não conseguia viver apenas com o salário que recebia da escola onde trabalhava
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Os juízes, no entanto, concluíram que o papel dela como professora era incompatível com o serviço no mundo do entretenimento adulto
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O caso, que foi tema de debates na TV e reportagens de jornais, teve vários detalhes revelados
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Stacie, por exemplo, chegou a deixar o ramo da pornografia para se dedicar apenas a dar aulas
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Mas isso ocorreu por um período de nove meses
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Quando o namorado dela a deixou, ela voltou a atuar nos filmes
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Disse que achava que ninguém a descobriria na internet, já que as produções em que trabalhou passavam apenas em canais e sites pagos por assinantes. E seus alunos são menores de idade
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"Estou bem diferente nos filmes. Não achei que fossem me reconhecer", chegou a dizer a professora
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Mas muitos dos vídeos, e das fotos que ela fez para revistas do ramo dos filmes adultos, já estavam circulando pela internet. Até que alunos acharam e começaram a compartilhar
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Em pouco tempo, alegaram os diretores da escola, esse era o único assunto no colégio
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Para tentar reaver o emprego, ela chegou a deixar o ramo dos filmes. Durou apenas um período relativo a alguns meses
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Sem grana, teve de voltar a atuar
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A juíza Julie Cabos-Owen escreveu na decisão que tomou a respeito de Stacie: "Não podemos garantir que os alunos não estejam expostos aos filmes da docente. Eles estão disponíveis em farto material na internet. Isso a impede de ser uma professora respeitável"
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O advogado da professora tentou ponderar na audiência que julgava o recurso para ela poder voltar a dar aulas: "Ela vem lutando para apagar seu passado. E esse passado representa algo não necessariamente machuca alguém. Os pais devem ter mais cuidado com seus filhos sobre o que acessam na internet"
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O advogado da escola, porém, esquentou ainda mais o debate, e pode ter prejudicado ainda mais a professora: "Temos relatos de funcionários dizendo que os alunos estavam vendo os filmes da professora nos computadores da escola, mesmo com programas que barram o acesso a pornografia"
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O ex-vice-diretor Wayne Saddler disse que a confusão em torno dos filmes da professora comprometeu o trabalho dela
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"Ela não conseguia mais se concentrar, ficava desatenta, não passava mais o conteúdo", disse Saddler
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Nos tribunais foram citados títulos em que a professora atuou
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Podem ser traduzidos como "Viciados em Peitos" ou "Tudo muito do tamanho Gigante", o que complicou ainda mais a situação da professora, segundo seu advogado
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Eis uma das capas de filme em que a professora atuou
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"Mas a professora que investiu anos de estudos para dar aulas nessa escola é uma pessoa honesta e trabalhadora, além de esforçada e eficiente para exercer sua profissão na sala de aula", argumentou
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"A experiência dela pode deixar muita gente envergonhada, mas ela se arrepende de ter feito e agora sofre com tudo isso", afirmou o advogado
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Ele disse que a professora juntou cerca de R$ 80 mil fazendo filmes, para custear faculdade e conseguir diploma. Mas isso também não convenceu os juízes
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A professora pode se mudar para outro estado ou país para dar aulas. Mas, pelo jeito, terá de mudar de nome e de visual...
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